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Ontem eu acordei bem cedo, tipo muito cedo mesmo... De que adianta férias, não é mesmo? Enfim... Já tratei de abrir a minha casa inteira em uma tentativa de trocar o ar e fazer tudo ficar menos abafado, liguei o rádio e fui até o jardim com o Marley, começou a tocar "You Give Me Something" e não por causa da letra, mas pela melodia da música, eu comecei a pensar em todas as cosias que aconteceram comigo, com pessoas próximas e na mídia neste ano. Todo mundo sabe que 2016 não foi um ano muito amoroso para a maioria de nós, inclusive na minha casa com todos os problemas de saúde que meu avô teve neste último trimestre (mas está bem agora)...
Mas no meio de tanta tragédia, eu tenho mais motivos para celebrar do que para reclamar deste ano, sabe? A cada ano que passa eu percebo que estou exatamente no lugar que a Bruna de 15 anos de idade imaginava que estaria quando estivesse próxima dos 30. Muita gente odeia o fato de que eu acordo muito cedo e de bom humor, mesmo em uma segunda-feira chuvosa... O fato desse humor todo é que eu sempre quis de alguma maneira fazer algum tipo de diferença, achei que encontraria isso no jornalismo e não em uma sala de aula, cercada de adolescentes que só precisam de um pouco de atenção e direção para se tornarem adultos maravilhosos. Eu fico extremamente chateada quando mais um ano termina e eu preciso deixar alguns deles irem embora, mas sei que quando eles chegarem lá fora, vão ter todas as coisas necessárias para se saírem bem e que se por acaso alguém falhar e precisar novamente de mim, estarei no mesmo lugar pronta para ajudar no que for necessário.
Outra coisa que me deixa feliz é ter a oportunidade de fazer algumas pessoas sorrirem através dos meus textos aqui no blog com os meus resumos dos realitys, ou exercitar a imaginação de vocês através das versões alternativas dos programas... Daqui alguns dias a gente vai concluir a quinta temporada do "Big Brother Realidade Alternativa", que foi algo que eu lancei sem saber se iria funcionar ou não, baseado em um texto de 2005 e que não só deu certo como também tive que engatar temporadas seguintes para não deixar ninguém sofrendo com a espera de um novo ano, sem contar a inspiração para outros escritores se arriscarem. Nem sempre eu consigo postar diariamente e nós já enfrentamos alguns problemas (Inicio da terceira temporada e metade da quinta), né? E ainda assim, vocês se mantiveram fieis... Agora temos o "Power Couple Realidade Alternativa" e vamos ver até aonde essa nova história vai nos levar... Tudo pode acontecer, não é mesmo?
Esse ano eu também comemorei a entrevista número 200 aqui no blog e tive mais convidados internacionais para vocês. Essas entrevistas também é outra coisa que me anima muito fazer... Eu acredito que em algum momento o blog vai se resumir em entrevistas e nas versões alternativas, e também acredito que vocês vão gostar disso. Sobre séries e filmes o ano até que foi agradável, foi MUITO amor ver Rory e Lorelai Gilmore novamente, Dory em um filme próprio, as confusões de "Como Eu Era Antes de Você" e "Casamento Grego 2". Os heróis da Marvel no "Capitão América: Guerra Civil"... Se eu ficar citando tudo aqui, não vamos terminar esse texto tão cedo, então, resumidamente, foi um bom ano para conferir ótimos trabalhos artísticos.
Pensando nas tragédias e mortes que tivemos, além de uma história de amor triste que eu cheguei a compartilhar no facebook sobre uma tia-avó minha, cheguei na conclusão que esse ano serviu para mostrar ao mundo o que realmente importa na vida: Amor. Todos nós sabemos que possuímos um prazo de validade, que quando nossa hora chegar, não tem mais o que fazer e que depois disso, bem... Oficialmente não temos ideia do que pode acontecer ou se acontecerá de fato alguma coisa quando a morte chegar, mas precisamos de algo para o nosso conforto, para não ficar surtando de cinco em cinco minutos a respeito disso. E acho que ficou bem claro diante de tudo o que aconteceu que quando a gente morrer, a única coisa que terá importado mesmo é quem nós amamos e quem amou a gente de volta... Não vai importar quanto dinheiro você fez, quantas casas você tinha, ou as coisas que você comprou... Nada disso terá valor.
Então, se eu puder sugerir uma coisa, aqui vai: Neste novo ano que se inicia vamos todos deixar esses mimimis de lado, a intolerância, a ignorância, os preconceitos, qualquer coisa negativa para trás e tentar entender mais o outro, amar mais e ser mais feliz. Aproveita que 2016 foi um ano péssimo e deixe nele tudo aquilo que não te acrescenta nada, aquilo que te magoa, os pensamentos ruins... Comece o ano mais aberto ao amor, eu sei que amar é correr o risco de se expor e quebrar a cara, mas, de que vale ficar se escondendo e se protegendo? Se não der certo, erga a cabeça, continue lutando, lamba as suas feridas e se orgulhe delas, afinal, são elas que vão permitir que você chegue aonde você precisará estar. ✌
Espero que neste sábado quando ele se tornar domingo, que vocês ergam suas taças, abracem as pessoas que vocês amam, tenham excelentes pensamentos para esse ano que se inicia e se lembrem que, todos nós somos vencedores, bem ou mal, nós conseguimos sobreviver 2016 e estaremos dispostos a sobreviver a qualquer outro ano ruim que vier pela frente. Um beijo, Bruna Jones! 🙏