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Channel: O Diário de Bruna Jones
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Casa dos Artistas: Diretor de A Fazenda recorda sucesso do reality show do SBT

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Pelo menos uma vez por ano, o diretor Rodrigo Carelli passa três meses confinado em Itu, no interior de São Paulo, cuidando de "A Fazenda". Experiente em reality shows – além de comandar todas as edições da atração da Record, ele foi pioneiro no gênero com a "Casa dos Artistas" (2001), que antecedeu o "Big Brother Brasil" -, ele comenta como foi dirigir Silvio Santos, analisa as mudanças nos participantes e no público desse tipo de programa e conta bastidores.

Carelli relembra o sucesso da "Casa dos Artistas", que conseguiu números históricos batendo de frente com o “Fantástico” nas noites de domingo. “A final da primeira temporada foi a maior audiência fora da Globo na história da televisão. As três edições que dirigi deram muita audiência, ficamos todos os domingos com a ‘Casa dos Artistas 1, 2 e 3’”.

Ele diz como era comandar o dono do SBT na atração. “O Silvio foi o mais incrível de dirigir. Na primeira temporada ele foi bem dirigido porque estava espantado com o resultado e focou em seguir o roteiro. Nas duas outras edições entrou o dono e ficou mais dificil (risos)”, recorda. “Acho que houve um erro em ter tantos participantes na ‘Casa 2’ e em fazer as três edições na seqüência”, avalia.

O diretor analisa o que mudou nesses 15 anos. “Naquela época o público era ingênuo para reality, com o passar do tempo começou a entender as reações e raciocinar em quem votar. Hoje está expert, sabe todas as nuances. Os participantes perderam também a ingenuidade, na primeira ‘Casa dos Artistas’ eles foram sem saber direito o que iam fazer. Teve um momento no meio da temporada que o Mateus Carrieri achava que era uma grande pegadinha do Silvio Santos”. Ele fica ligado na audiência quando a atração está no ar. “Fico de olho minuto a minuto, falo com todo mundo e dou instruções para o apresentador. Como já faço isso há muito tempo, estou acostumado, é uma loucura. Quem faz esse tipo de programa comanda qualquer outro na TV”.

Ao todo, 50 câmeras fazem o monitoramento do programa. “Cada janela tem uma, mãos lá dentro as robóticas fazem a maior parte da cobertura. Usamos as outras para capitar mais os detalhes”, conta Carelli, explicando que o contato com os confinados é mínimo.

“Não tem orientação nossa ao vivo A única voz humana que eles ouvem é a do (Roberto) Justus e da Bruna Calmon, que faz os merchandisings, o resto são locuções pré-gravadas de ‘atenção, vá para a área externa’, ‘troquem a pilha do microfone’. Eu acho que isso faz funcionar melhor o confinamento, eles esquecerem que estão na TV”.

O diretor está contente com os participantes da atual edição. “O elenco inteiro é bom, até os mais quietos têm uma função”. E acredita que Mara, que vem causando no programa, não seja insubstituível caso for eliminada. “Já tivemos muitos casos em que uma pessoa que se destaca sai e surge outra para ocupar o lugar. Isso acontece em qualquer reality de confinamento”.

Carelli elogia ainda a performance de Roberto Justus, que assumiu o posto que até então pertencia a Britto Jr. “Ele pegou muito rápido e está mandando super bem. A gente há de convir que a vinda dele gerou curiosidade e ter um apresentador charmoso, atraente, bacana e carismático colabora muito para o sucesso”.

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